CINEMA 1a7g
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 17/04/2025 21:00
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Divulgao |
A paixo de Davi Kopenawa pela floresta e pelo seu povo, os Yanomami, move sua vida. Ao entender sua riqueza e sua ligao com a terra, ele tambm descobriu as ameaas que os cercam. No documentrio indito Watoriki — Conversa com Davi Kopenawa, o lder indgena rea sua vida de lutas e questionamentos para mostrar a importncia e o porqu de proteger a natureza. A produo estreia com exclusividade no canal Curta!. A estreia no dia temtico Sextas de Histria e Sociedade, 18 de abril, s 22h10.
--> -->Viabilizado pelo canal atravs do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e produzido pela Aruac Filmes, o documentrio de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha traz depoimentos inditos de Kopenawa. Watoriki, sua aldeia, o cenrio para o longa-metragem, que destaca a exuberante natureza e o cotidiano de atividades e ritos do povo Yanomami, atualmente a maior populao indgena de um pas sobrevivente a massacres, e ainda ameaada.
--> -->“Ns, povo da floresta, vivamos bem e nossa floresta tinha sade. Ns, os Yanomami, e outros povos da floresta, vivamos sozinhos. Os brancos ainda no se misturavam conosco. Os avies no avam pela nossa floresta. Era silencioso”, relembra ele.
--> -->Com os pais e com os lderes de sua aldeia, Davi Kopenawa aprendeu a defender a floresta. Deste pensamento, vieram outros, trazidos por mazelas e doenas. Ao ter contato com os homens da cidade, fica espantado com o descaso deles pelas riquezas sagradas da terra. Para marcar sua indignao com as atividades predatrias, Kopenawa usa, pela primeira vez no documentrio, a lngua portuguesa para se expressar.
--> -->Ao se questionar o porqu de o homem branco no ter amizade com a natureza, recorda os tempos de destruio da Ditadura Militar, fala sobre demarcao de terras dos povos originrios e denuncia as consequncias da crise climtica. Mas ressalta o cheiro perfumado e os bons ventos de sua floresta.
--> -->No documentrio, ele relembra o primeiro medo que teve quando iria deixar a mata pela primeira vez, ainda criana: “e se eu sentir saudades">
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