LITERATURA 93n1f
Por: Allan Lopes
Publicado em: 09/04/2025 20:33 | Atualizado em: 11/04/2025 16:03
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Daniela Arraes uma das fundadoras do perfil ''Contente'' no Instagram (Foto: Lucas Viggiani) |
Jornalista, professora e criadora do Contente — perfil sobre relacionamentos e bem-estar que alcana 700 mil pessoas no Instagram — a pernambucana Daniela Arrais tambm tinha o sonho de escrever um livro. Mas ela se questionava: “O que eu tenho a dizer">
Quando percebeu que a obra comeava a respirar por si s, Daniela entendeu que precisava mergulhar de cabea. Um mergulho profundo, corajoso, e que, para sua surpresa, ela no faria sozinha. “Ao escrever, percebi que a gente fala de ns mesmos, mas no s isso. Tem muito mais ali. Porque, mesmo com histrias diferentes, as pessoas am por processos parecidos”, explica a autora.
Foi essa compreenso que a levou a reunir vozes poderosas no livro. De Dandara Pagu a Monique Evelle, ando por Rafa Brites, Vivi Duarte, Mari Palma e Carol Burgo, foram realizadas entrevistas que iluminam o fenmeno da Sndrome da Impostora com diversas vivncias.
“Queria que outras mulheres tambm explorassem essa conversa com conforto, liberdade e pluralidade. Mulheres com histrias e vidas diferentes, mas que, de algum modo, esto falando sobre a mesma coisa".
Para Todas as Mulheres Que No Tm Coragem se prope a ser uma espcie de dirio de bordo para a jornada interior. Atravs de exerccios reflexivos, conduz o leitor por questionamentos essenciais: Por que voc se olha de forma to cruel? Por que no segue, mesmo sabendo que o que precisa fazer? Que dores constituem voc? “O que eu recebo das pessoas que no d para ler tudo de uma vez. uma leitura que exige pausas e reflexes”, adianta Daniela.
E esse processo transborda das pginas para a vida real. Nos eventos de lanamento, as rodas de conversa viram espaos onde mulheres compartilham suas angstias e vulnerabilidades sem julgamentos e ainda descobrem padres. “ lindo ver como as pessoas se abrem, criando laos atravs de histrias que pareciam nicas, mas so to comuns”, descreve a autora. Assim, o que comea como uma simples leitura termina como um ato coletivo de coragem.
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